Existe em nossa querida língua portuguesa, na gramática, o estudo do sujeito indeterminado. Por conseguinte, ele deverá vir na terceira pessoa do plural, exemplo: furtaram, surrupiaram etc. Quando não sabemos quem fez, nós pronunciamos dessa forma. Na verdade, não sabemos quem furtou, ou quem subtraiu, a menos que se chegue ao autor em flagrante delito.
Não há sequer um que não tenha ainda, passado, por vítimas dos chamados "amigos do alheio". Aqueles que para muitos são indesejáveis levam coisas que não foram consentidas ou permitidas pelo seu proprietário. Posso compartilhar que já fui vítima daquele amigo. Somente e tão somente com o veículo de duas rodas, chamada bicicleta. Veículo que serve para manter em forma ou queimar todo a gordurinha.
Entretanto, entenda que aquele que subtrai uma bicicleta de alguém, isto é, penso eu, precisa fazer exercícios. No meu caso, fui vítima de subtração de 09* bicicletas. Todas às vezes, eu fiz uma oração para eles. De modo que o Senhor os abençoasse. Primeiro: convertendo os seus corações das trevas para sua maravilhosa Luz.
Segundo: fortalecendo suas mãos, para o trabalho, para o estudo, para ajudar, para colaborar com uma entidade social. Terceiro: Que seja protegido e livre de todo acidente, enquanto estiver na bicicleta e que faça muito exercício, queime todo o colesterol ( HDL e LDL). E por último, o meu coração esteja livre para perdoá-lo, pois, não fizeram isso em sã consciência.
O impulso de querer, do ter, de cobiçar, vem para prová-lo e testá-lo para ver o grau de importância que você dá as coisas materiais, ou brecha para os pensamentos vaguearem em campo ermo.
O próprio Jesus aconselhou aos seus discípulos: "o ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10:10).
Você poderá ser provado, uma, duas, três, quatro vezes, porém , a resistência as tentações cabe você dizer: Não. O Livre arbítrio é respeitado tanto por uma divindade quanto por outra. Recordo-me, quando entrei num grande supermercado, e achei um cheque em branco, assinado, eu vi o cheque caindo das mãos do dono. E então, peguei o cheque, devolvi ao seu legítimo. É claro, que era um teste. Havia uma multidão ao meu redor, porém, um não foi dito. Mesmo que não haja gratidão, por parte daquele que recebeu de volta, era necessário devolvê-lo, pois, não me pertencia.
Muitos valores estão sendo deixados de lado, em casa, muitos pais deixaram de ensinar aos seus filhos o respeito que as coisas dos outros é dos outros; e que as suas, são suas. Muitas vezes, tenho que corrigir a minha filha, quando faz uma pesquisa esquece de informar a fonte daquela pesquisa, com carinho, lhe digo: De onde você copiou esta idéia? É dada tão pouca importância, que inúmeros alunos fazem involuntariamente e como se fosse natural. Não discernindo entre o que é seu e o que é do outro. Se alguém furtar uma agulha é transgressão, usar a idéia do outro e não mencionar a fonte também é uma transgressão.
Portanto, podemos concluir: se os adultos de hoje estão falhando, porque com certeza não foi plantada a boa semente no jardim da infância, do trabalho, do amor, e da perseverança. É melhor lavar "os carros" e usufruir do trabalho que ter a consciência maculada pelo erro. A começar em casa, na escola, no trabalho e na vida, investir na criança é o maior diamante que os pais precisam parar e refletir, para depois, não ter maiores desgostos com um irmão nos cárceres da vida.
Um grande abraço.
* N.E
Quando ele escreveu este texto, havia apenas perdido 08, agora, este ano em janeiro mais 01 , totalizando 09.
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