Um vizinho chegou a um cidadão e disse que queria conversar a respeito da educação de seus filhos. Ele achara que aquele pai não estava dando boa educação aos seus filhos. As crianças gostam de correr, o corre-corre e a gritaria tão comuns na infância que isso afeta principalmente a sensibilidade dos idosos.
Então, aquele cidadão conversou com o pai daquelas crianças, que os seus filhos correm e gritam, brincam de esconde-esconde, e fazem a festa, o que é típico nessa faixa etária.
Aquele senhor para achar algo que dissesse contra os atos da criançada, justifica dizendo que os pais deixam os filhos em total “liberdade”. E isso ele estava referindo nas brincadeiras incessantes dos meninos. E são descuidados no trato, e em discipliná-los.
O homem descreve suas qualidades, dizendo: “Sou militar da reserva, 31 anos de bons serviços, tenho uma ficha limpa e eduquei os meus 4 filhos e 2 netos tudo sob uma boa disciplina. Dei um bom exemplo para eles. Ele, no entanto, queria dizer que o outro pai não tinha fundamentos para educar os seus filhos. E Isso no pensamento e no “entender” dele.
Aquele pai humildemente, também apresentou algumas características: Olha senhor, tenho algumas qualidades que você desconheça: Leio a Bíblia para eles, oro e ajoelho diante do Senhor por eles, conto-lhes estórias e histórias, procuro educá-los no Temor do Senhor.
Além do mais, procuro demonstrar não apenas de aparências ou de palavras, mas pelas atitudes e gestos para que eles vejam, no exemplo, na conduta de um pai que dialoga, que não espanca, que não se vicia, enfim um pai que considera-se um espelho, que podendo atirar pedras e ser quebrado. Todavia, o caráter dele demonstra a irrepreensibilidade dos seus gestos que são sinceros.
O homem abaixou a cabeça. Ouviu, e achou que o conceito que ele tinha daquele pai, era menos do que o seu. Ele notara que aquele pai tinha algo muito além, do que uma ficha limpa no serviço militar. Ele tinha um coração humilde, ele buscava na Palavra de Deus o alimento diário, ele buscava na oração o fruto de um crescimento contínuo.
Assim, portanto, encerrou-se o diálogo entre um pai já vivenciado com um pai em fase de convivência familiar. É sabido finalmente que a lição de um serviu para o outro e do outro serviu para ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário