sexta-feira, 12 de abril de 2013

NÃO BATI O RECORDE


Era um domingo nublado, com promessa de chuva. Participar de uma corrida, e de rua, traz novos desafios para os participantes. Esta corrida tinha desafios, principalmente a chuva, mas nada pode desanimar os amantes da corrida de rua. Quando disse que não bati o meu recorde, estou dizendo que não venci a mesmo numa corrida.
Os filósofos antigos já diziam vença a si mesmo, este é um dos maiores obstáculos para um atleta. Primeiro, ele precisa vencer os desejos da carne, quais são? A prostituição, um dos desejos que é inflamado pelo maligno para tirar toda a energia que o atleta possui. Vencendo isto, conhece galgar um nível para ser um vencedor.

Vencer a glutonaria é outro ponto para você, bater o seu recorde.  O excesso de comida ou líquidos produz no atleta, o excesso de peso, mais lipídios, mais proteínas, mais vitaminas desequilibra o desempenho em uma corrida. Precisa-se alcançar o equilíbrio entre os nutrientes necessários. Vencendo esta barreira é possível, alcançar mais um nível na vitória.
O jovem pode ser vencedor das drogas ilícitas que o faz ser derrotado. A droga destrói a fortaleza do atleta. Fuja desse adversário. Um adversário que pode ser invisível é o sedentarismo oculto e estampando nas arestas do comodismo. Para ser um vencedor de si mesmo, você precisa dar um basta ao parasitismo individual.
Vencer a si mesmo não existe concorrência e nem adversários. Trata-se de você olhar no espelho e dizer preciso me vencer a cada dia. Não se pode esquecer que o atleta precisa treino, respiração, exercício, estudo dos próprios passos a fim de obter o melhor desempenho.
A corrida pode ser para o cristão-atleta um motivo testemunho do Evangelho de Jesus Cristo. Tive a oportunidade de transmitir uma bela mensagem aos presentes neste evento deste domingo (07-04-2013) cuja mensagem pontual é: Jesus te ama. Por isso, a palavra de Deus expressa: “Quão formosos os pés dos que anunciam a paz”. Esta é a tônica da minha pregação.   Poucos querem anunciar uma mensagem de esperança e perdão aos homens de boa vontade.
Quando estamos na largada, sentimos a emoção do musical “pan, pan, pan,”. Esta música estimula o atleta a querer vencer, sei uns corre pelo prêmio que a organização está promovendo, outros pela medalha que vai receber na chegada, outros pela alegria de correr e ver amigos, outros por incentivos, e por fim para melhorar a saúde.
As barreiras ambientais não adversários para os atletas profissionais, pode ser para os amadores. Como estava uma chuva torrencial, poderia ser um motivo de gratidão ao Eterno Deus pela chuva maravilhosa que Ele nos concedeu. Por isso, não pude bater o meu recorde, o meu tênis descascado e liso, o asfalto escorregadio não é possível se esforçar, porque existe o risco de escorregar e levar um tombo.
Portanto, amigo do Brasil, você pode ser um autêntico vencedor, primeiro lugar vença a si mesmo, tudo que pode impedir você de ser um campeão. Um campeão não significa que você vá desistir durante uma prova, pelo contrário, é aquele que mesmo com as diversidades e obstáculos, ele vai, firme e resistente até completar a prova. Esses dias na prova do “Rochedinho”, após correr 20 km, ocorreram câimbras nas duas pernas, continue andando para demonstrar a esta geração que é possível ser vencedor. Enfim, se você vencer a si mesmo, você poderá se considerar um vencedor, mas em Cristo Jesus, temos a considerar que já somos mais do que vencedores.

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